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segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saí tarde da noite voltando algumas hora para descansar antes da viagem, deitei exausto e dormi como uma pedra, os preparativos estavam organizados já quando despertei.Fui levado até os portões da casa de onde saiu a caravana, enquanto ao meu caso não ouve despedida sabia que nessa viagem já não a teria mais na cabeça e sim varias outras.A caravana chegou até o porto de Roma e nos pusemos a bordo  com destino a Cartago na Àfrica, foram alguns dias tranquilos e em pouco tempo já estavam por lá.O comércio era grande, após chegarmos fomos para uma estalagem  Millus disse-me para ficar atento e mais tarde daria novas ordens, o dia se passou quente e insuportável lembrando vagamente os dias preso na cela o dia todo, a noite fui chamado por Millus fomos ate fora da cidade numa aldeia por perto.Lá foram confirmado os trajetos e objetivos da viagem, no meio da conversa comentou-se de outro guerreio aborígene chamado Zumba, era um homem magro e poucos pelos no corpo, uma cabeleira gigante e barba grande, diziam q ele tinha uma sombra viva, que ia aonde ele ia, um jaguar com quem ele ia pra todo lado.Tal comentário me fez ter certa curiosidade, mas confesso que não me intimidei e sabia que melhor guerreiro que eu era difícil encontrar.No dia seguinte nos pusemos a marchar fomos visitar alguns fortes e saber da situação, havia alguns ataques a fortalezas romanas por conta de alguns rebeldes cartaginenses.Millus tinha influência em roma e uma importante participação no comércio e no exército de Roma.Em uma noite tranquila fui convocado a fazer uma ronda com até então, não visto aborígene que mencionaram, e mais 2 soldados romanos.A marcha foi tranquila nada de extraordinário até a metade do tempo até que avistamos fogo de longe e resolvermos nos abaixar, nos esgueiramos até a luz um pequeno acampamento de rebeldes, nos dividimos, cada um seguiu uma direção e deram a volta entrando por outros lados, o ataque foi silencioso no começo mas algum dos soldados foi visto e o alerta foi dado, uma batalha começou nos encontramos no centro do acampamento cercados por poucos inimigos e foi dado início ao banho se sangue, estocadas, urros, cortes, membros decepados, fogo, tudo aconteceu nesse ataque, parecia que estava na arena novamente lutando contra guerreiros trazidos de fora como novos desafios impostos a gladiadores como eu fui.Aquele sentimento tomou novamente conta de mim, a vontade de sangue a sensação do coração pulsar mais rápido junto com o ataque da lâmina.Os guerreiros romanos lutaram do jeito que foram treinados e ganharam pela destreza, Zumba lutava como um caçador nato, sabia aonde acertar e quando acertar, tive a impressão de ter visto alguns vultos negros passando ao seu lado, enquanto arrasava com os adversários, como sempre acabei com facilidade e sangue frio.Ali nós comemoramos a vitória alguns com arranhões, cortes e hematomas, mas nada que um bom descanso não cure.Após esse dia nos criamos um elo de confiança, um dos soldados se chamava Flavius Gaius e o outro Ades Nomen, companheiros desde cedo no exército romano.Certa noite estávamos na ronda ao leste do acampamento a cavalo, foi uma ronda tranquila, ao voltarmos para a fortaleza vimos apenas a destruição, a fortaleza tinha sido derrubada e queimada em um ataque surpresa.Entramos pelo portão e no chão se confundiam corpos romanos no chão amontoados, cheguei a tenda de Millus e ele estava sentado num cadeira com a espada estocada no peito e um corte que lhe rasgara os olhos.Abaixo de sua mão uma carta de Roma dizendo que ele já era desnecessário no parlamento e era dispensável em conselhos assim como o posto avançado aonde estava instalado, contendo no fim da carta o selo de Cesar."Os próprios romanos matando romanos", pensei, naquele momento tive mais ódio e nojo de Roma, a história foi contada aos soldados e ao nativo.O nativo não teve reação nenhuma, sempre andava observador e atento porém tranquilo, os dois soldados se puseram a praguejar contra Roma e juraram vingança pelo ato, contei a eles a minha história e concordaram em se unir ao meu ideal de vingança junto com o nativo que compreendeu o nojo que eles eram, e nesse momento começaria minha vingança contra Roma.

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