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domingo, 26 de fevereiro de 2012

Gladiadores nunca recuam

Examinamos o que precisaríamos para a viagem de volta a Cartago e em sua direção marchamos a cavalo.Após algum tempo de viagem estávamos de volta ao porto, restava apenas descobrir como voltaríamos para Roma.Resolvemos procurar algum navio que tivesse o mesmo destino que o nosso, encontramos um navio mercante que estava a procura de marujos e nos candidatamos.Zumba me chamou a um canto para me dizer que sua jornada terminara por lá e que não poderia deixar para trás seu felino.Nos despedimos e embarcamos no navio.A viagem foi exaustiva e bem truculenta, noites mal dormidas e mal estares me fizeram perecer naquela maldita travessia.Já em terra firme fomos nos instalar em uma taberna, tivemos nosso descanso merecido e o dinheiro que ganhamos dava por nos mantermos por alguns dias.Na manhã seguinte fomos dar um passeio pela cidade e nos misturar com o povo.Andar por ela era quase sempre impossível, aglomerações, tumultos e gritos.Nunca cai nas graças dessa cidade, ao mesmo tempo que fascinava-me, me dava horror poucos momentos que tive de paz era quando ouvia a melodia de um bardo pela cidade, ao som de alguma lira ou flauta por ai.Flavius e Ades conheciam bem a cidade e logo arranjaram algo para se manterem, eu por outro lado arranjei trabalho com um ferreiro que prestava serviço para a guarda da cidade.Meu trabalho foi proveitoso para mim, pois cada dia mais aprendia mais sobre os hábitos dos guardas e o horário de suas rondas.O tempo se passava e não sabíamos por onde começar, foi então que o ferreiro comentara que tinha uma entrega para se fazer no palácio ao capitão da guarda do imperador e que não poderia ir.No mesmo instante me dispus a tal missão que me foi concedida sem maiores problemas.Estava agora mais perto de meu objetivo e tudo que eu tinha que fazer era manter minha cabeça tranquila e meu coração calmo, mas era difícil com tantos pensamentos e as batidas fortes de meu coração em meu peito não me deixava pensar.Chamei Gaius e Nomen, para contar-lhes a novidade.Na manhã seguinte fomos a forja e peguei a encomenda.Chegamos a porta do palácio e fomos anunciados, enquanto entravamos resolvemos agir.Gaius desferiu um golpe rápido cortando a nuca do anunciante e nos pusemos a correr em direção ao quarto do Imperador, sorrateiramente por entre os pilares nos esgueiramos até a porta do quarto do imperador.O alarme soou anunciando intrusos no palácio, o som dos soldados marchando pelo palácio fazia tremer todo o chão, naquele momento sabia que se hesitasse ou falha-se tudo que havia acontecido seria em vão e mais uma vez tomei conta do meu destino e segui em frente, no quarto o imperador estava recém acordado atordoado pelo som do alarme tocado, Gaius e Nomen não tiveram dificuldades em matar os soldados que ali faziam a segurança, nunca me esquecerei do pavor estampado no rosto daquele maldito Cesar.Para minha surpresa Nomen imobiliza Gaius por trás e ameaça mata-lo caso ataque o imperador, o chefe da guarda do palácio aparece atrás dele e o parabeniza pelo trabalho, sem exitar fiz o imperador como refém, Gaius olhou para mim e disse "Viemos aqui com um propósito, não me decepcione".Gaius tentou soltar-se e ali mesmo foi morto com um corte profundo na garganta, o ódio que senti foi o mais forte de todos, nunca algo me deixara tão enfurecido, matar o imperador foi mero detalhe, agora eu quero mesmo é a cabeça de Nomen e de Chiron capitão da guarda.E a seguir um pequeno banho de sangue aconteceu.Agora minha vida toma um outro rumo, ser fugitivo procurado por Roma deve ser mais interessante e divertido, pois que venham, se foi tão fácil matar o imperador do mundo, não deve ser tão difícil sobreviver a essa caçada...

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Saí tarde da noite voltando algumas hora para descansar antes da viagem, deitei exausto e dormi como uma pedra, os preparativos estavam organizados já quando despertei.Fui levado até os portões da casa de onde saiu a caravana, enquanto ao meu caso não ouve despedida sabia que nessa viagem já não a teria mais na cabeça e sim varias outras.A caravana chegou até o porto de Roma e nos pusemos a bordo  com destino a Cartago na Àfrica, foram alguns dias tranquilos e em pouco tempo já estavam por lá.O comércio era grande, após chegarmos fomos para uma estalagem  Millus disse-me para ficar atento e mais tarde daria novas ordens, o dia se passou quente e insuportável lembrando vagamente os dias preso na cela o dia todo, a noite fui chamado por Millus fomos ate fora da cidade numa aldeia por perto.Lá foram confirmado os trajetos e objetivos da viagem, no meio da conversa comentou-se de outro guerreio aborígene chamado Zumba, era um homem magro e poucos pelos no corpo, uma cabeleira gigante e barba grande, diziam q ele tinha uma sombra viva, que ia aonde ele ia, um jaguar com quem ele ia pra todo lado.Tal comentário me fez ter certa curiosidade, mas confesso que não me intimidei e sabia que melhor guerreiro que eu era difícil encontrar.No dia seguinte nos pusemos a marchar fomos visitar alguns fortes e saber da situação, havia alguns ataques a fortalezas romanas por conta de alguns rebeldes cartaginenses.Millus tinha influência em roma e uma importante participação no comércio e no exército de Roma.Em uma noite tranquila fui convocado a fazer uma ronda com até então, não visto aborígene que mencionaram, e mais 2 soldados romanos.A marcha foi tranquila nada de extraordinário até a metade do tempo até que avistamos fogo de longe e resolvermos nos abaixar, nos esgueiramos até a luz um pequeno acampamento de rebeldes, nos dividimos, cada um seguiu uma direção e deram a volta entrando por outros lados, o ataque foi silencioso no começo mas algum dos soldados foi visto e o alerta foi dado, uma batalha começou nos encontramos no centro do acampamento cercados por poucos inimigos e foi dado início ao banho se sangue, estocadas, urros, cortes, membros decepados, fogo, tudo aconteceu nesse ataque, parecia que estava na arena novamente lutando contra guerreiros trazidos de fora como novos desafios impostos a gladiadores como eu fui.Aquele sentimento tomou novamente conta de mim, a vontade de sangue a sensação do coração pulsar mais rápido junto com o ataque da lâmina.Os guerreiros romanos lutaram do jeito que foram treinados e ganharam pela destreza, Zumba lutava como um caçador nato, sabia aonde acertar e quando acertar, tive a impressão de ter visto alguns vultos negros passando ao seu lado, enquanto arrasava com os adversários, como sempre acabei com facilidade e sangue frio.Ali nós comemoramos a vitória alguns com arranhões, cortes e hematomas, mas nada que um bom descanso não cure.Após esse dia nos criamos um elo de confiança, um dos soldados se chamava Flavius Gaius e o outro Ades Nomen, companheiros desde cedo no exército romano.Certa noite estávamos na ronda ao leste do acampamento a cavalo, foi uma ronda tranquila, ao voltarmos para a fortaleza vimos apenas a destruição, a fortaleza tinha sido derrubada e queimada em um ataque surpresa.Entramos pelo portão e no chão se confundiam corpos romanos no chão amontoados, cheguei a tenda de Millus e ele estava sentado num cadeira com a espada estocada no peito e um corte que lhe rasgara os olhos.Abaixo de sua mão uma carta de Roma dizendo que ele já era desnecessário no parlamento e era dispensável em conselhos assim como o posto avançado aonde estava instalado, contendo no fim da carta o selo de Cesar."Os próprios romanos matando romanos", pensei, naquele momento tive mais ódio e nojo de Roma, a história foi contada aos soldados e ao nativo.O nativo não teve reação nenhuma, sempre andava observador e atento porém tranquilo, os dois soldados se puseram a praguejar contra Roma e juraram vingança pelo ato, contei a eles a minha história e concordaram em se unir ao meu ideal de vingança junto com o nativo que compreendeu o nojo que eles eram, e nesse momento começaria minha vingança contra Roma.

Dias Melhores

Naquela noite a comida era farta, e Millus ja me irritava falando o dia todo sobre minhas façanhas que ele tanto gostava, que não havia visto nada igual em um guerreiro antes até que a hora do merecido repouso chegou e ali estava minha cama com lençóis brancos, com uma tigela de frutas e vinho na comoda mas aquela altura ja tima comido tanto que nem pelo pecado da gula conseguiria comer mais, coloquei a tigela em uma mesa próxima e deitei na cama, era como estar deitado em nuvens, nada comparado a cela em que dormia sobre um amontoado de feno.Quando abri os olhos a vi, a mulher mais linda que eu tinha visto seu pele era como a neve branca e delicada, seu corpo era mais esculpido que o da própria deusa do amor, cheia de curvas em que qualquer homem se perderia nelas, sua boca tinha um leve tom rosado, seu nariz era meio arredondado, seus olhos claros como um céu num dia de sol e seu cabelo negro como a noite mas que não passava de seus ombros.Aquela figura de beleza jamais vista vinha em minha direção, e a cada passo seu meu coração estremecia junto, conseguia sentir sua respiração suave até que chegara perto de mim em alguns segundos, sentou-se ao meu lado e olhou-me nos olhos dizendo "Hoje gladiador não haverá mais nenhum batalha e eu estou aqui para cuidar de ti" aquelas palavras ecoaram dentro de mim e algo que nunca tinha sentido antes surgiu dentro de mim, nossos rostos chegaram perto e aquele beijo nunca mais esquecerei, nossas roupas caíram quase que sozinhas no momento em que nos tocamos e a noite foi mais longa do que eu esperava.No dia seguinte acordei com o sol entrando no quarto e atordoado pela luz forte não consegui abrir os olhos direto então a procurei na minha cama  com os braços e de olhos fechados, quando consegui abrir notei que já deveria estar estar sozinho a um bom tempo na cama ou que aquilo tudo não passara de um sonho, mas ao lado da garrafa de vinho na comoda tinha um bilhete e assim estava escrito "Não procure por mim gladiador, e nem sonhe com outra noite comigo" aquelas palavras não me desceram muito bem mas procurei não ligar.No mesmo instante bateram na minha porta e anunciaram que Millus queria conversar comigo, tomei um leve banho e vesti uma roupa limpa e fui ao seu encontro, Millus estava no jardim sentado fui anunciado me aproximei, nos comprimentamos e fomos dar uma volta Millus disse que tinha negócios em terras distantes e que precisaria de um guarda-costas particular e disse que me queria para o cargo e que eu teria 3 dias para pensar nessa proposta mas resolvi aceita-la de primeira, pois não tinha planos a executar no momento e meu objetivo não seria iniciado agora.Durante os 3 dias perguntei para as pessoas que trabalhavam na casa sobre a moça mas parecia que ninguém a tinha visto, e achei muito estranho, foi ai que resolvi dar uma volta, vesti um manto com um gorro para que ninguém me reconhecesse na rua, fui direto para o mercado para ver o que ocorria por lá, foi quando olhei para o lado e a vi com uma cesta comprando frutas e legumes, meu peito sentiu um aperto forte e quase que por impulso fui atras dela mas resolvi parar e observa-la, a segui sem que ela me notasse após algumas voltas pela cidade ela entrou em uma casa de massagens, na hora tudo ficou claro e já sabia o que ela faria ali.Voltei pra casa, esperei o sol cair e voltei aquele lugar, havia varias mulheres e homens, sentei em uma mesa e uma mulher veio me servir de vinho procurei a noite toda, e não queria saber de qualquer mulher só daquela, mais a noite quando o movimento já tinha caído e estava bêbado eu a vi entrando e fui atras dela, segurei-a pelo braço e a puxei, ao virar seus olhos deram de encontro com o meu e fiquei paralisado por um momento, como era possível? minha vida toda estive lutando na arena para sobreviver e nunca senti medo ou algo parecido e no entanto essa mulher que com apenas um olhar me paralisa, ela se virou de frente para mim e puxou minha mão pra baixo, ficou na ponto do pé e me disse ao ouvido, "não se apaixone por mim gladiador eu sou suja e não mereço amor nenhum", no mesmo instante segurei em sua nuca e a beijei com tanto gosto que senti seu corpo ficando mole e se aproximando ao meu, a sensação que tive foi a de que nossos corpos se tornariam um só, o beijo foi interrompido por uma frase "Se quer comer pague" olhei para o lado e soltei 3 moedas de ouro era muito mais do que o necessário mas faria de tudo para ter um momento a sós novamente com ela, e foi o que tive a seguir.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

DESCULPAS AOS LEITORES

Esses tempos tem sido difícil para mim escrever tendo em vista os caminhos que tenho que tomar e a situação que me encontro emocionalmente não tenho conseguido escrever uma linha ser quer mas em breve eu prometo que posto a continuação obrigado pela compreensão.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O dia já estava pela metade, sujo de sangue e de frente para o centurião pensei em como seria o dia lá fora e sentir como é a vida de liberdade, mas me abstive de pensar mais pois aquilo era algo que me desconcentrava do meu objetivo real.O centurião era alto e vestia sua armadura de batalha, empunhava uma espada curta romana e um escudo, seu elmo e armadura bem desenhados e suas roupas por debaixo da cor vermelha intensa como nunca tinha visto, os corpos da arena já tinham sido removidos e ambos estávamos preparados para a batalha.Respirei fundo, mantive minha mente leve e serena, confiante mais uma vez pus-me em posição o sinal foi dado e o centurião veio em minha direção seus golpes desferidos em meu escudo eram fortes mas não tão precisos, seus urros soavam como trovão na arena e sua movimentação era simples porém um pé errado meu e ele me acertaria facilmente, naquele ponto percebi que um grande adversário estava a minha frente e que não importa o que eu fizesse teria de vence-lo.Meus golpes não surtiam tanto efeito pois ele os defendia sem maiores problemas, reparei que toda vez que fazia uma investida seu flanco direito ficava aberto por alguns segundos e isso poderia ser a chave da minha vitória.Me afastei mais ou menos dois pés dele, uma rápida visualização de meu oponente me favoreceu e em questão de segundos fui para cima dele fingindo um ataque com a espada, ele levantou seu escudo e o que na verdade eu fiz foi empurra-lo com meu escudo, surpreso pelo movimento ela cambaleou para trás e sua espada quase caiu de suas mãos, imediatamente a expressão de seu rosto mudou, eu vi em seus olhos uma raiva enlouquecida e me atacou com ódio como um lobo que ataca sua presa, defendi seu golpe mas a força me fez cair ao chão, meu escudo separou-se de mim e ficou a poucos metros de meu corpo, logo em seguida outra investida esquivei-me rolando para o lado esquerdo, sua espada fincou no solo, dei um chute em sua canela e ele ajoelhou, levantei e me afastei enquanto o centurião tirava sua espada do chão  ele pôs seu escudo de lado e retomou sua posição em pé empunhando a espada.Agora era mais fácil e mais perigoso, o primeiro golpe foi dado de cima para baixo, defendi sem maiores esforços e dei um soco em sua boca, uma cuspida para o alto e o sangue que lhe arrancara com o golpe manchou o chão de sangue, pus-me em posição de ataque e um soco acertou meu a boca do estômago me fazendo ter vontade de vomitar, logo em seguida um chute em meu queixo me fez rolar e cuspir sangue como eu acabara de fazer com ele, atordoado no chão senti a dor do chute e uma leve tonteira me fez perder a noção da batalha, quando abri os olhos vi o centurião prestes a me matar, quando se preparava para o golpe de misericórdia avistei novamente a abertura que ele tinha feito nos golpes ao começo da batalha e com minha últimas forças cravei minha espada em seu peito, perfurando seu coração, fazendo-o cair de joelhos morto.Levantei-me sem mais nenhum folego e a platéia vibrou como nunca antes eu tinha visto, dava para sentir o chão tremer  do público que pulava em seus lugares, meu nome era gritado e aclamado por todos, nada poderia ser melhor havia acabado de conquistar minha liberdade e meus dias preso como um animal numa jaula acabaram, os portões se abriram es os guardas fizeram fileira a minha frente como um corredor, e Cesar junto com o comandante da guarda vieram me dar os parabéns, me mantive calmo para não mata-lo naquela hora, eu sabia que futuramente teria a chance de acabar com ele facilmente e que agora não seria a hora.Sai da arena, foi me oferecido um banho, um tratamento digno para minhas feridas e comida.Minha liberdade estava garantida e após atravessar os portões  do coliseu fiquei na rua aonde uma multidão esperava por mim, foi quando Millus Hestus um nobre influente em Roma se apresentou a mim um grande admirador, me convidou para um jantar em sua casa, no começo confesso que fiquei receoso mas acabei aceitando, afinal não saberia aonde passar a noite naquele dia e que melhor lugar seria do que numa casa luxuosa e uma cama confortável para eu passar minha primeira noite em liberdade?

sexta-feira, 10 de junho de 2011
























Cesar faz um sinal para que os guardas me volteassem e como estava no meio da arena fiquei, e assim me levaram para dentro para que eu fizesse curativos nas feridas, apos terminar de enfaixar meu peito fiquei de pé e fui chamado de volta para arena.Caminhando para o portão os gritos da multidão ficava mais alto e mais forte, mesmo sabendo que aqueles ratos imundos que estavam me adorando não prestavam eu senti até um orgulho como se fosse um invencível e confesso que isso me impulsionava a querer ser o melhor e sobreviver.Dessa vez peguei um elmo, um escudo e uma espada curta ambas eram romanas usadas pelo exercito, afinal tenho que agradar meu publico e entrei com um sorriso sarcástico no rosto.Novamente no meio da arena me sentia renovado para a próxima luta, desta vez Cesar quis dizer algumas palavras me glorificando e dizendo que hoje teria minha liberdade, mas eu vi em seus olhos inveja, medo e admiração por ter chegado até ali, e enfim o anunciamento de meu ultimo desafio que seriam algumas lutas uma seguida da outra, a primeira foi com um gladiador qualquer, usava um elmo que fechava seu rosto,uma braçadeira, uma rede e um tridente nada com o que eu não podia na maioria das vezes meus adversários usavam as mesmas armas.O sinal foi dado e caminhamos um contra o outro seu braço direito preparado para lançar a rede e o braço esquerdo com o tridente a me cutucar, até a altura já sabia como derrota-lo facilmente, parados um na frente do outro encarei aquela máscara como fosse o rosto de Cesar e andamos fazendo circulos até que ameacei com a espada, ele levanta seu braço direto para lançar a rede me distraindo e com o tridente em um descuido meu ele ataca, abri um sorriso sarcástico e pensei "acertei todos fazem isso" e me esquivei com facilidade para minha esquerda e assim com seu flanco desprotegido desferi uma estocada de baixo para cima em suas costelas assim perfurando seu coração pelo lado e ate a rede me cobrir ele já teria morrido facilmente, e assim que acorreu exatamente como deveria acontecer.





De volta a ao centro da arena apenas me preocupo em limpar o sangue que corre da espada para deixa-la reluzente como entrou, meu próximo desafio seria em equipes e me trocaram o elmo, fiquei sendo o líder de 4 homens contra mais 5 do outro lado, os homens a quem eu comandava já foram colegas de cela comigo e ate parceiros em algumas lutas em arenas do outro lado alguns eu já tinha visto algumas vezes pelos calabouços, e assim a luta começou cada um tinha sua própria estratégia e cada um estava por si só no campo de batalha confiamos apenas em nós mesmos, eu pensava assim e assim nunca fui derrotado, as primeiras ameaças de ataques partiram de meu grupo e assim cortes, estocadas e chutes foram dados em um combate centrado e violento e nada me distraia eu me sentia invencível e rápidos, como o vento os inimigos foram caindo até eu estar com um caído no chão a minha frente pedindo misericórdia, mas isso foi antes de eu atravessar seu pescoço com minha lâmina claro, olhei ao lado e já havia um cadáver a minha direita e a esquerda um em queda e outro em pé, matei cortando a garganta por trás do que estava em pé e o que caiu sendo estripado pelo meu companheiro de equipe, o quinto era perseguido por três homens de minha equipe que o mataram no portão de grades como uma mulher fugindo do combate.
Após respirarmos voltamos a nossas posições iniciais e foi declarado que mataríamos uns aos outros, nesse mesmo instante não exitei e degolei o homem ao meu lado e investindo contra o próximo ate todos os quatros caírem mortos assim polpando tempo e fôlego para o último desafio que seria contra um dos soldados mais fortes e temidos do exército de Roma, Claudius Romícena, decisivo em algumas batalhas foi convidado a subir sua patente até chegar a centurião responsável por comandar alguns fortes de Roma em fronteiras ameaçadas.

Após nos encararmos ele me disse"hoje gladiador, você terá sua liberdade e só á terá se passar por mim, e nenhum gladiador passou por mim", isso me fez ter mais vontade de vencer e escapar de Roma.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Parado no centro da arena sendo saudado pelo povo eu retribuo com um urro ao qual todos se empolgam mais e mais, a presença do imperador é anunciada e de joelhos o comprimento.Logo em seguida abrem-se dois portões por onde saem o meu primeiro desafio, guerreiros com bigas do Egito e ao seu fundo dois arqueiros cada um empunhando longos arcos e flechas finas e rápidas como o vento dentro de suas aljavas.O sinal é dado e a primeira flecha e atirada passando de raspão pelo meu peito, um corte tão rápido que só me dou conta de que me acertara ao sentir uma espécie de ardência, a segunda biga passa por mim numa  velocidade absurda e me jogo pra frente agarrando e derrubando um arqueiro que ao atingir o chão fica atordoado e quebro-lhe o pescoço aproveitando a oportunidade.Logo em seguida a segunda biga se aproxima, pego o arco e apenas uma flecha "apenas uma  flecha tudo que preciso" eu penso, e atiro contra o cavalo que se assusta e capota junto com o condutor e o arqueiro, empunho meu machado e degolo o condutor antes de se levantar completamente, levanto a cabeça suja de sangue e procuro olhar ao redor tentando saber a qual distância estou do resto de meus inimigos, mal posso recuperar-me e outra flecha passa de raspão mas agora pela minha orelha, seu zunido me deixa desconcertado ao qual eu pulo pra tras e tropeço na cabeça do condutor me fazendo cair sentado, os espectadores riem e ao mesmo tempo vibram pela carnificina na arena, a biga que resta passa por mim e novamente tenho um arqueiro em cima de uma biga o que e bota em desvantagem novamente.Levanto rapidamente e me recupero pensando em outra estratégia para poder matar os 2 que restam.Corro em direção ao cavalo e lanço meu machado em direção a suas patas assim neutralizando a velocidade de meus inimigos, agora são 2 contra mim e sem meu machado tenho de usar a agilidade ao qual meu corpo está hábil a executar.O condutor se arma com sua espada e o arqueiro se prepara para um novo tiro, assim o condutor corre em minha direção e desfere seu primeiro golpe conta mim de cima para baixo, me esquivo e seguro em suas mãos torcendo-as o homem cai com a mão neutralizada e roubo sua espada e o trespasso pelas costas com sua espada, levanto o cadáver e uso seu corpo como escudo para a flecha que vem em minha direção, o que me deixa em vantagem pois minha distância ate o arqueiro não é tão grande para que possa atirar em mim novamente.Sinto até pena do pobre homem alguns segundos antes de mata-lo com minhas próprias mãos antes de mata-lo enforcado com minhas próprias mãos.Dou meia volta e pego meu machado do chão limpo o sangue em volta dele e de meu rosto com um pedaço de pano da roupa de quem eu acabara de matar, sigo ao centro da arena com a multidão gritando meu nome olho para o sol e agradeço a Apolo por mais uma vitória conquistada, olho para os romanos imundos e grito para Cesar, MAIS!!!!! MAIS!!!! HOJE É UM DIA DE GLÓRIA, BEBEIS E COMEIS HOJE POIS AMANHÃ PODERÁ SER O DIA EM QUE SUA GARGANTA SERÁ CORTADA POR MIM!!!!